quinta-feira, 2 de maio de 2013

Para Entender as Mídias Sociais 3 - o desafio ;-)

“(...) espera-se que os usuários engajados apareçam de maneira espontânea – em inglês, esta percepção é vista, metaforicamente, como o crescimento natural da grama: grassroots. Em oposição, quando os engajados "parecem honestos", são chamados astroturfing, ou seja, "grama sintética". Fica como sugestão de verbete para o e-book que completará a trilogia.

O trecho acima foi extraído do artigo “Mídias Sociais e Engajamento”, de autoria do jornalista e pesquisador André Rosa, que integrou o segundo volume do projeto “Para Entender as Mídias Sociais”, ou #PEMS2, para os íntimos, lançado em março de 2012.

Além de uma (ainda) oportuna sugestão de verbete, o André sentenciou que o projeto seria uma trilogia. Nesse dia lembro que sorri, com carinho mas duvidando muito, que o #PEMS renderia um terceiro volume. A essa altura já me sentia como uma mãe que acaba de parir: próximo filho? Hein? Vamos trocar de assunto?

Isso já faz mais de um ano e o fato é que, desde então, não pararam de chegar, pontualmente, manifestações de prováveis autores, gente disposta a compartilhar seus conhecimentos num terceiro volume. Não descartava a hipótese da trilogia, mas confesso, me assustava.

Nas últimas semanas, porém, um conjunto de situações me fez mudar de ideia e arregaçar as mangas.

A primeira foi uma certa inquietação/sensação de mesmice diante do debate sobre mídias sociais. Parece que a coisa começou a caminhar em círculos. Conversei com colegas e notei que essa percepção não era só minha. Faz tempo que não vejo polêmicas e expectativas com rompimentos de padrões. Ok, confesso: por mais bacana que seja, o debate sobre mídias sociais ficou altamente concentrado no plano do marketing, do universo das agências, no quanto vale um fã, na métrica do engajamento e na perversidade do Facebook. Esse último aspecto ainda poderia ser melhor explorado, mas até em eventos sugeri esse tema e senti um certo “medo” em questionar essa supremacia. Aos poucos, vejo o mito se quebrar aqui e ali, talvez devolvendo o caráter “social” desses ambientes de troca simbólica (lembra disso?).

Não se trata de ser puritano e afastar o caráter mercadológico da coisa. Prefiro, aliás, ideias exequíveis e elas passam pela lógica do mercado. Mas por que ficar restrito a ele? Que outros paradigmas as redes sociais quebram? Quais outros desafios nos propõem? Será que elas realmente são toda aquela revolução que nos prometeram alguns anos atrás?

Let’s questionar, pensar diferente, quebrar a cabeça para encontrar olhares ainda pouco explorados sobre redes sociais. Eis um esforço que só vejo possível coletivamente.

Está lançado o desafio: vamos fazer o #PEMS3?

Dentro de poucos dias será liberado o formulário para envio das propostas de artigos, aqui mesmo no blog do projeto e na nossa fanpage. Fica de olho e vai pensando em como você vai colaborar. Até breve!

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